domingo, 9 de dezembro de 2012

Interferência - Marco do Amanhã, de Hélio Ribeiro

“Outro dia fiquei muito triste quando ouvi um tal de Hélio Ribeiro dizer que eu, o rádio, sou 'a maior oportunidade perdida de melhorar o mundo'. Eu sou apenas o instrumento.Eu preciso de gente que me entenda, me respeite e que me ajude a cumprir a minha missão. Ah, com alegria, muita alegria… Se possível.”

Em meados da década de 70, quando era diretor e supervisor da Rádio Bandeirantes, Hélio Ribeiro cria o Marco do Amanhã. À meia-noite, uma mensagem de otimismo - para que o dia terminasse bem e o seguinte começasse ainda melhor - figurava nas aberturas das então chamadas Noites das Estações. A atração teve como apresentadoras Maria Aparecida Alves, Áurea Maria e Branca Amaral. O patrocínio era da Viação Cometa.

Ouça o quadro Interferência com a reconstituição de um Marco do Amanhã, nas vozes de Marcelo Duarte e Silvania Alves.




 Os áudios contidos nesse "Interferência" são do acervo do Memorial Hélio Ribeiro: www.helioribeiro.com.br

Usar o rádio para o teimoso trabalho de tentar melhorar o mundo. Essa foi a missão de José Magnoli, nome verdadeiro do radialista, jornalista, publicitário e narrador Hélio Ribeiro. Durante mais de três décadas, o comunicador leva inovação e originalidade, além da voz marcante, às mais importantes emissoras de São Paulo: Jovem Pan, Tupi, Globo, Difusora, Gazeta, Capital e Bandeirantes, na qual também foi correspondente nos Estados Unidos.

O poder da mensagem do comunicador começa a ser transmitido ainda na década de 60, quando é aprovado por Blota Júnior para trabalhar na Rádio Panamericana, atual Jovem Pan. Mas é na década de 70, com as crônicas de opinião no Jornal do Meio Dia, da Rádio Bandeirantes, que se torna conhecido em todo o país. Hélio Ribeiro também ficou famoso por suas traduções livres de músicas estrangeiras para o português.

Ouça mais:
Acompanhe aqui as edições anteriores do Interferência.

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