segunda-feira, 13 de junho de 2016

Um caso de amor, radioteatro de José Medina

Página do roteiro do Interferência especial de Dia dos Namorados

Ando ausente do blog e de boa parte daquilo que mais gosto de fazer: minhas participações no Interferência, do "Você é Curioso?". O motivo é o envolvimento no acervo do Walter Silva (aquele saudoso comunicador do Pick-up do Picapau) para concluir meu mestrado. 

No entanto, em momentos especiais e com a parceria de gente talentosa, é possível alcançar esse resultado, que você confere no player abaixo. 

Dessa vez, o quadro foi produzido mesmo pela Vera Pasqualin, bisneta de José Medina. Eu apenas auxiliei com a sonoplastia.

Em sintonia...            
           José Medina tem seu nome associado ao cinema. Mas, além de uma destacada atuação na 7ª arte - como pioneiro do cinema mudo brasileiro -, Medina foi fotógrafo, colunista de jornal, pintor, desenhista e fez de tudo em rádio.
            O artista chega à Bandeirantes em 1939, a convite de Otávio Gabus Mendes. Durante a década de 1940, comanda dezenas de programas na emissora. Naquela que se tornaria “a mais popular emissora paulista”, José Medina assume papel de destaque como roteirista de inúmeras peças de radioteatro.
            Trivialidades é apenas uma dessas sessões de textos criados para o rádio pelo comunicador. É o episódio dessa série, levado ao ar em 27 de novembro de 1944, que passamos a acompanhar agora, com o nosso curioso elenco de radioteatro.

O radioteatro também foi transmitido via Facebook Live do Guia dos Curiosos. Acompanhe o vídeo:

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016



O primeiro Interferência de 2016 aconteceu na edição especial sobre esgrima, do "Você é Curioso?", no Sesc Pompeia. O blog e-farsas, do colaborador Gilmar Lopes, publicou um vídeo com os bastidores da atração. As imagens foram captadas pelo "e-farsinha". Se você é um ouvinte à moda antiga, feche os olhos e ouça. Mas se é realmente curioso, veja o vídeo. 

Sobre esta edição
Alter-ego de Don Diego de La Vega, Zorro foi criado em 1919. A história do Cavaleiro Solitário é publicada inicialmente em cinco partes na revista All-Story Weekly. No ano seguinte, sob a direção de Douglas Fairbanks, a saga do herói é adaptada pela primeira vez para o cinema, no filme A Marca do Zorro, que alcança sucesso comercial. 

A propósito, a marca adotada pelo personagem é a letra Z, que é feita com sua espada e deixada em paredes e roupas de seus inimigos como sinal de sua passagem. Com movimentos rápidos como os de uma raposa - tradução para o português da palavra zorro -, Diego é educado na Europa e retorna à Califórnia para defender os fracos e oprimidos, em meados do século 19. Sua imagem é construída com uma máscara e capa negras, a espada que empunha e a presença de seu inseparável cavalo. 

Em 1957, o seriado Zorro estreia na TV norte-americana, sob a tutela dos Estúdios Disney. Um dos primeiros representantes do gênero capa e espada também teve algumas adaptações para o rádio. Uma das mais conhecidas, As Aventuras do Zorro, apresentou episódios de curta duração baseados na história original publicada no livro A Marca do Zorro. Seis décadas depois, para você que é curioso, vamos dramatizar uma passagem dessa obra escrita por Johnston McCulley.

Neste Interferência, o elenco é composto por Marcelo Duarte (Zorro) e sua esposa Maisa Zakzuk (Lolita), Gilmar Lopes (narrador), Antonio Mier (Governador). Participações especiais de Antonio, filho de Marcelo Duarte e do "e-farsinha", na câmera. 

Abaixo, fotos do elenco do Interferência em ação. 


Sentados: Marcelo Duarte e Maisa Zakzud
Em pé: à esquerda, Gilmar Lopes; no meio, Antonio Mier; na ponta direita, Marcelo Abud